Distribuidor Exclusivo


Linha Veterinária

Entendendo a Manica Flexora – Artigo de Dr. Jairo Jaramillo

Artigo : Entendendo a manica Flexora

Entendendo a Manica Flexora

 

Sem título

Prof. Dr. Jairo Jaramillo Cardenas

 

A Manica Flexora (Figura 1) é uma das estruturas de sustentação mais importante entre os tendões flexores da região proximal da bainha tendínea digital ou túnel do boleto. Ela esta compreendida
como uma prolongação cranial do tendão flexor digital superficial no terço distal do metacarpo ou metatarso, que abraça o tendão flexor digital profundo. Embora a literatura subestime um pouco a sua importância, ela possui algumas funções fundamentais que não podem passar despercebidas.

Ela mantém a unidade e alinhamento estrutural dos tendões flexor digital superficial e profundo na altura distal do metacarpo ou metatarso. É importante relembrar, que desde o antebraço em
direção ao casco, existem estruturas de sustentação especificas em cada região. Por exemplo, em volta da musculatura flexora e extensora do radio, a fascia antebraquial, é tracionada proximalmente
pelo músculo tensor da fascia antebraquial, para manter a tonicidade e organização harmônica de contração de toda a musculatura do antebraço para executar o movimento. Se não fosse pela fascia antebraquial, a energia de contração muscular para flexão ou extensão do antebraço, se perderia por uma redução de contração linear proximal ou distal (Figura 2a). Distalmente, o retináculo palmar do carpo, mantém o limite topográfico medial do túnel do carpo, além de manter os tendões dentro do túnel na flexão de mais de 150 graus que o carpo tem (Figura 2b). Na região do metacarpo e metatarso proximal, a fascial metacarpiana ou metatarsiana superficial (Figura 2c), não só evitam a luxação
lateral ou medial dos tendões flexores no momento da hiperextensão, como também dão proteção aos vasos e nervos que passam embaixo da facial (publicação da coluna titulada “Um erro comum
no bloqueio dos nervos perineurais”). No boleto, na quartela e no casco, os ligamentos anulares palmar (Figura 2d), anular digital proximal (Figura 2e) e anular digital distal (Figura 2f), evitam a
hiperextensão do dígito no momento da recepção no chão, além de limitar de forma organizada os recessos da bainha tendínea. Leia na íntegra

Fonte: Revista + Equina

 

O artigo contou com imagens do ultrassom veterinário Sonoscape!

jairo